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12-01-2005

Junta com trabalho “eficiente mas discreto”


Arcos

“Faço um balanço bastante positivo da actividade da Junta, contudo, como acontece com todos nós, nunca estamos satisfeitos com o que temos ou fazemos. Achamos sempre pouco”. É desta forma que o exigente autarca de Arcos, Fernando Fernandes, avalia o trabalho realizado pelo seu executivo, até ao momento. Um executivo “unido e coeso” que, segundo o autarca, “tem colocado a área social na primeira linha da sua actuação”.

“Não temos estado parados”

Para Fernando Fernandes, que pela primeira vez vestiu a camisola de autarca, a menos de um ano de novas eleições, reconhece que realizou “um importante, mas pouco visível trabalho” que se prendeu com a área social e de apoio ao que diz ser “uma realidade social do concelho que muita gente desconhece existir, nomeadamente na freguesia mais cosmopolita do município”.

Assim, defende que, em primeiro lugar, está a “trabalhar para o bem comum, tentando satisfazer todas as necessidades e anseios das populações, ainda que de uma forma discreta.”

As obras, essas admitiu irem avançando, de acordo com a disponibilidade financeira e aqui vê a sua freguesia numa situação ingrata: “para as outras freguesias nós somos privilegiados, porque a freguesia integra a vila de Anadia e consequentemente a Câmara Municipal faz as obras de maior vulto e visibilidade. A Junta de Freguesia por mais que faça nunca consegue destacar-se, pois o trabalho da Junta é, e será sempre, ofuscado pela grandiosidade das obras da autarquia”, explicaria.

Contudo, avança que “não temos estado parados”, sendo a autarquia responsável, pela manutenção de todas as escolas de ensino básico e jardins de infância na freguesia, locais onde existem sempre carências de vária ordem, apesar dos investimentos realizados nos últimos anos e que vieram devolver uma outra dignidade a estes espaços.

Fernando Fernandes não deixa de lamentar “a falta de civismo das populações para a problemática dos lixos, reciclagem e limpeza das valetas”. Daí, a sua intenção de continuar a privilegiar a limpeza, nomeadamente em parques, fontanários, ruas e caminhos, valetas e regueiras.

Números de polícia

Para 2005, as prioridades da autarquia de Arcos vão para a necessidade de levar a cabo o arranjo e embelezamento do Bairro Mira Crasto que “há anos, espera por este arranjo urbanístico” e embelezamento da zona envolvente às Fontes de Alféloas. Segundo o autarca, “as traseiras são frequentemente utilizadas como depósito de lixo pelos populares.”

Uma outra importante obra passa pelo arranjo do parque de merendas, localizado nas Vendas da Pedreira e frequentemente utilizado pelos peregrinos. Um local, onde a autarquia quer ver colocados sanitários novos, reparação de mesas e bancos, iluminação e novo mobiliário urbano, por forma a tornar este local mais aprazível e acolhedor.

Reconhecendo que “temos tido o apoio da Câmara Municipal, embora nunca seja o desejado pois queremos sempre mais”, Fernando Fernandes deseja estender os números de polícia a todos os lugares da freguesia, um trabalho que está a ser realizado com a colaboração de técnicos da Câmara Municipal.

Já no âmbito cultural, a Junta de Freguesia acaba de lançar um CD-DVD com um resumo histórico da freguesia. Um trabalho prestes a sair e que contou com a imprescindível colaboração da Associação Cultural de Anadia e que visa dar a conhecer aos munícipes a história da freguesia onde residem. Numa primeira fase, este CD-DVD será distribuído pelas escolas e pré-escolas da freguesia e oferecido a associações e colectividades locais.

“Pobreza, miséria e marginalidade”

Fernando Fernandes não esquece também a necessidade de, no núcleo urbano da cidade, “resolver alguns problemas de saneamento, águas pluviais e valetas” que, por serem demasiado profundos, causam diversos transtornos, sobretudo à população mais idosa.

O autarca de Arcos gostaria ainda de ver iniciada, em 2005, a construção do polidesportivo descoberto, em Famalicão, que deverá nascer em terrenos próximos do Colégio numa área que aguarda revisão do PDM e que deverá ainda incluir a abertura de uma via e paragem de transportes públicos, retirando, assim, do centro da povoação, o trânsito caótico, provocado pelas viaturas, que se dirigem diariamente para aquele estabelecimento de ensino.

Sem colocar de lado a possibilidade de uma possível recandidatura, Fernando Fernandes até admite que o lugar “é interessante” e um local “por onde todos deveriam passar”.

Porquê?

“É um lugar por onde todo o cidadão deveria passar, pelo menos 15 dias da sua vida. Seria uma maneira de se enriquecerem, reconhecerem e darem valor ao trabalho desenvolvido pela Juntas de Freguesia”, destacaria, sublinhando ainda que “é um cargo onde se adquire uma noção exacta do que é a freguesia e o concelho, sobretudo no aspecto social, já que a maioria de nós desconhece a realidade do concelho. Hoje, vejo no concelho coisas que eu pensava só ver e existirem na televisão. Falo da pobreza, miséria e marginalidade”.

Fernando Fernandes avançou ainda que o seu executivo “não está minimamente preocupado com as eleições ou com uma eventual recandidatura”, uma vez que, como explicou, “estamos apenas empenhados em levar a bom porto alguns projectos e obras que consideramos vitais para a freguesia”.

O autarca falou ainda da necessidade de concluir o embelezamento dos espaços públicos, de recreio e lazer, existentes na freguesia que, depois de devidamente embelezados e arranjados, “transmitem uma outra qualidade de vida e auto-estima às populações”.

Caixa

Nova sede para a Junta de Freguesia

Com um orçamento a rondar os 83 mil euros, Fernando Fernandes reconhece que uma das obras prioritárias passa pela construção de uma nova sede para a Junta de Freguesia que, desde sempre, tem andado em espaços alugados.

Para já, o projecto parece ter pernas para andar, isto, porque o espaço (terreno) já está definido.

Localizado no centro de Anadia, muito próximo do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Anadia, neste novo espaço irá nascer a nova sede da Junta de Freguesia que está a ser projectada pelos serviços de arquitectura da Câmara Municipal de Anadia.

“A Junta de Freguesia de Arcos é a mais representativa do município e das poucas que ainda não tem instalações próprias” afirma Fernando Fernandes que deseja um espaço simples, funcional, acolhedor mas, acima de tudo, “realista”.


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